O embaixador da Coreia do Norte nas Nações Unidas rejeitou as alegações como “rumores infundados” na segunda-feira. O Kremlin afirma que a sua cooperação com a Coreia do Norte não é dirigida contra mais ninguém.
O porta-voz Dmitry Peskov não respondeu diretamente a perguntas sobre se as tropas norte-coreanas estavam lutando em nome da Rússia, dizendo que havia “informações conflitantes”.
“A Coreia do Sul diz uma coisa, depois o Pentágono diz que não tem confirmação de tal declaração”, disse ele aos repórteres na segunda-feira, antes dos comentários de Austin.
Outros também questionaram relatos de norte-coreanos na Ucrânia, com Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia, alertando que a Rússia poderia usá-los para fins de propaganda.
“Ainda não há tropas norte-coreanas”, disse seu gabinete.
A Coreia do Norte tem o quarto maior exército do mundo, com cerca de 1,2 milhões de militares, segundo o Conselho de Relações Exteriores, um think tank com sede em Nova Iorque. Se confirmado, o envio para a Ucrânia marcaria o primeiro envolvimento directo das forças armadas da Coreia do Norte desde a Guerra da Coreia de 1950-53.
Ainda assim, os seus acréscimos seriam “incrementais”, disse Ledwijs, sendo improvável que vários milhares de soldados fizessem muita diferença, muito menos vencessem a guerra para a Rússia.
Ele disse que era uma declaração política para sinalizar o aprofundamento da aliança entre Moscou e Pyongyang e que proporcionaria um campo de treinamento para tropas norte-coreanas inexperientes, levantando preocupações em Seul.
“A Coreia do Norte pode trazer alguma experiência de guerra para casa”, disse ele.
A barreira linguística entre os soldados que falam coreano e os que falam russo será outro obstáculo.
“Eles não vão isolar os coreanos e colocá-los em unidades russas”, disse O’Brien. “Seria um desastre.”
“O que veremos são unidades coreanas trabalhando juntas como uma formação coreana. Os coreanos manterão contato com os russos e receberão suas ordens”, disse ele.
A primeira tropa provavelmente será um “teste”, disse ele. “E se funcionar, bem, acho que eles vão voltar.”
Stella Kim reporta de Seul, Coreia do Sul, e Mithil Aggarwal reporta de Nova Delhi.
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